domingo, 20 de março de 2011

Inscrições

As inscrições serão iniciadas dia 26 de Março, com valor de R$ 15,00 (quinze reais) que deverá ser depositado na conta abaixo informada e enviado o comprovante de depósito via e-mail, ou apresentado na mesa de credenciamento junto com a ficha de inscrição até o dia 30/05/2011.

 A inscrição também poderá ser realizada no local do evento, desde que haja vagas.
Total de vagas: 150
Caixa Econômica Federal
Agencia 1030 operação 013
Conta poupança 15551-7 João Lopes de Melo

Telefone de contato: 81 21268325 (Depto de Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação - UFPE)

Apresentação de trabalhos

Os trabalhos a serem apresentados estarão organizados em três eixos:
  1. O sujeito revolucionário e o internacionalismo.
  2. A atualidade do trabalho no mundo.
  3. Marxismo na atualidade.
Para participar com a apresentação de trabalhos, o interessado deverá compor um resumo expandido, de três a cinco páginas (laudas), com margem de 2,5cm, e espaçamento 1,5, fonte The Times Roman tamanho 12, direcionando a um dos grupos de trabalho para o email epmarx2011@yahoo.com.br até o dia 20 de abril de 2011.
Os trabalhos deverão vir identificados com nome completo do autor (ou dos autores), relação com a instituição, instituição e eixo de trabalho escolhido. Poderão ser enviados mais de um trabalho individual ou em grupo, mas apenas um será apresentado no evento. Os trabalhos têm por objetivo servir como instrumento de debate nos grupos de trabalho.
Os trabalhos serão apreciados pelo Comitê Científico do evento.

O III EPMARX se aproxima...

O III Encontro de Grupos de Pesquisa Marxistas, promovido pelo Grupo de Estudos Marxistas (GEMA) da Universidade Federal de Pernambuco, tem como objetivo compreender as turbulências ocorridas nos últimos anos, pelo mundo, como na Grécia, Alemanha, Tunísia, entre tantos outros. O proletariado reassume um papel de destaque nesses últimos tempos e nos desafia a entendermos nossa inserção local, como uma resposta que vá além desta, uma resposta verdadeiramente internacionalista.
Para tal, nesse espaço político científico, no III encontro visa possibilitar debates sobre a temática e a apresentação de trabalhos desenvolvidos pelos participantes, sob o ponto de vista crítico, tendo como eixo a perspectiva materialista histórico dialética e como corte a questão do internacionalismo nos dias de hoje.
 A crise do capital, nada mais é que uma das expressões da necessidade de posicionarmo-nos diante da falência societal capitalista enquanto propulsora de um processo verdadeiramente desumanizante. Isso não ocorre somente em um local, tem a amplitude da própria ação hegemonizadora do capital em todos os quatro cantos do mundo. Como resposta, o proletariado deve aprofundar e repensar o significado do internacionalismo possibilitado contraditoriamente pelo próprio capital. Entender dialeticamente essa relação entre a situação local e a situação internacional e os seus desdobramentos. Eis um dos desafios da esquerda, da academia que esse encontro quer minimamente contribuir.
Um movimento de aprofundamento teórico sobre a realidade é intrínseco a este tipo de atividade. A contribuição desse encontro é exercer a possibilidade de resgatar do acumulado o enriquecimento com as experiências atuais. Para tanto, a formação dos participantes, em seus variados níveis de compreensão e intervenção na sociedade, compõe esse mosaico necessário para dar um salto de qualidade no estudo e enfrentamento da realidade adversa à construção de um mundo efetivamente humanizado.
Para realizar um evento com essas características são necessários dois alicerces fundamentais: o primeiro, estar posicionado no âmbito acadêmico, com um critério que vá além do rigor quantitativista que tanto se difunde na área científica. Ir além de ser uma quantidade, um processo de certificação, uma expressão que premie os que já estão premiados e corrobore esse círculo vicioso. Apontamos isso, pois estamos localizados em uma região periférica do mundo e do Brasil. As dificuldades objetivas de realização de ciência, de assumir todos os riscos de realização de estudos, buscando um maior possível aprofundamento no que nos propomos, já é um grande desafio, muito mais, tratando-se da realização deste no Nordeste.
Acreditamos que o conhecimento deve se pautar na busca por um maior aprofundamento da realidade, assumindo assim uma perspectiva qualitativa e não somente quantitativa. O outro ponto básico é entender que a perspectiva materialista dialética pressupõe também uma intervenção na realidade. Para tal, os interlocutores fundamentais se apresentam como sujeitos sociais, em especial, os movimentos sociais.